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HOJE - XIV

Escrevo de forma
que meus versos
escondam o desatino
que existe
em meu pensar.

Canto involuntariamente,
a noite,
um refrão da música
que escutei pela tarde,
e desatinado,
imagino o que escutarei
no dia seguinte.

Tenho amigos
que se parecem comigo,
e assim, apenas sorrimos
uns dos outros,
pois somos de uma forma,
ou de outra,
desatinados.

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