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(Pó)esia - IV


Depois
de milhares de palavras vãs
e centenas de poesias
que não me trouxeram
nexo nenhum,
consigo aprender
que tudo precisa
ser desaprendido.
Existe um ciclo frio
e sarcástico que nunca
poderá ser interrompido.
Assim, a partir
do que é composto,
tendemos a decomposição
para o próximo
passo poder existir
e reaprender o que nós
já entendemos por muito tempo atrás.

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