Escuto
de uma forma frenética
a mesma música
diversas vezes.
Leio os mesmos textos
de centenas maneiras possíveis.
E continuo repetindo
como se fosse a primeira vez.
Subo e desço escadas
contando os degraus,
mas, pra variar,
salto alguns,
pulo alguns,
esqueço de alguns,
me escoro no corrimão.
A repetição
depende da velocidade,
(rápida ou lenta)
do ciclo que flerta
com o nosso pensamento,
da vontade que o fim
nos trás de começar novamente.
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